quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

DE E POR: IMPLODING STARS: "A Mountain And A Tree" (2014, Cosmic Burger Records)

“A Mountain And A Tree” é o disco de estreia dos Imploding Stars, o sucessor do EP "Young Route" de 2012 e o primeiro lançamento da nova editora bracarense Cosmic Burger. Filipe Oliveira, Jorge Cruz, Diogo Teixeira, Francisco Carvalho e Élio Mateus, a nova formação, apresentam 8 temas - alguns novos, outros aperfeiçoados - feitos retrato de uma convivência constante da existência do ser humano com a renovação da natureza. O post-rock que começa e recomeça num fardo pesado e amadurecido que quisemos conhecer melhor com a própria banda antes de uma mini-tour de apresentação guardada para este mês e que pode muito bem ser o trampolim mais confortável para um regresso aos espectáculos no estrangeiro.




Unquiet Breeze

“É uma perturbação. O acordar de algo adormecido de forma imperativa.” 
Foi criada já com intuito de ser a abertura do álbum, já pensando, também, em tornar esta música a abertura do concerto ao vivo.


Awaken Forest

“O amanhecer numa floresta outrora adormecida. Entrar lentamente na vegetação densa, abrindo caminho entre ela e descobrindo o que está para lá do entendimento humano.”
Era uma música guardada como rascunho que envolvia piano. Nem gostávamos muito dela até ao dia em que a decidimos reconstruir só com guitarras! 


A Mountain And A Tree

“É o contemplar do que está mais alto, do que é maior do que nós, a natureza. É também o olhar para o objectivo e traçar o caminho para o que aí vem.” 
Esta música é uma das mais antigas dos Imploding Stars. Foi imediato colocar o disco homónimo a este tema. Se nos pedirem para explicar a música que fazemos é este tema que vamos mostrar.





Earthquake

“O ser humano carrega o caos, e o caos destruirá a Terra. No fim tudo se irá recompor pela própria natureza.” 
Foi a primeira música composta de raiz para este disco. Quando a terminamos demos o nome de “single” e tornou-se mesmo o "single" do disco.


Across Distant Seas

“Navegar à deriva no destino da raça humana. É o desespero de estarmos perdidos.”
Esta música e a seguinte foram feitas juntas e são a mesma. No entanto transmitem sensações opostas e não fazia sentido juntar, nem separar, por isso decidimos parti-las mas colocar de forma a que fosse uma música só.


The Earth In The Sight Of Men

“Acordar com um raio de sol no meio do oceano, à deriva, sugados pela sede e pelo instinto de sobrevivência. De repente, sentimos a salvação.”


Beyond The Horizon

“A esperança do que está para lá do horizonte. O caminhar desgastante e repetitivo para um novo lugar.“
"Beyond The Horizon" tem a particularidade de ser uma música com um "riff" de base cíclico onde o acrescentar de elementos e a intensidade dão lugar a toda essência da sua composição.


Beneath This Tired Ground

“Abaixo do chão que pisamos está um lugar que acreditamos ser melhor do que este. Tudo e todos que perdemos. O dia depois do caos. O príncipio.”
Caracteriza-se por ser uma música muito densa e complexa devido à sua variação melódica e rítmica. A primeira vez que surgiu a ideia para a parte final toda a gente se riu porque nem fazia muito sentido. Quando toda a gente se convenceu a explorar a melodia ficou feito à primeira. Era o final do disco, sem dúvida, tinha de ser.




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