domingo, 25 de maio de 2014

DE E POR: THE CRAWLERS - "No Rest For The Vicious" (2014, Ed. Autor)

"No Rest For The Vicious" é o álbum de estreia dos The Crawlers, quarteto indie-rock da Maia, que sucede ao EP de estreia "2" de há dois anos atrás.
Após uma campanha de crowdfunding bem sucedida para materializar este registo, todos os detalhes, as histórias que se colocam por entre as notas, a evolução e a construção de um conjunto de 8 faixas, para conhecer pela mão da própria banda que apresenta este novo trabalho no dia 7 de Junho no Porto, no Plano B.






Got A Lil’ More

Esta música surgiu do riff que inicia a música. Era um riff que o Francisco já tocava há vários meses durante os ensaios e que não teve a atenção devida no inicio. Depois foi uma questão de adaptá-lo a outros que foram surgindo e estruturá-la, estrutura esta que sofreu alterações já em estúdio.


C.R.A.W.L.E.R.S

Achámos interessante dar a conhecer a história da banda, desde o momento inicial. Iniciando-se num sítio perto da nossa sala de ensaios, sitio este que nos permitia fumar às escondidas dos nossos pais. Falando também da forma como os mais antigos nos influenciaram. Tem algumas curiosidades como o número da nossa porta da sala, o 324, várias referências a The Vicious Five (banda que nos influenciou muito no início): “We felt like being the Electric Youth, it could take us somewhere / Not giving a fuck about the rest we are On a Bus to Nowhere”



Follow The Leader

A "Follow The Leader" é a chamada  “música de broa”, é como se fosse uma música escrita por um gajo que tem uma noite épica e, ainda com uns copos a mais, escreve uma letra, denotando-se vários aspectos deste estado de espírito: contradições, à vontade, coisas que não fazem sentido.


Holes In Between Us

É o nosso "single". Achamos que é uma música que, apesar de não ser aquela que melhor nos define, é aquela que toca a mais gente, a que as pessoas mais se relacionam. Foca-se essencialmente nas falhas que muitos de nós encontramos na nossa vida, quando lutamos pelos nossos objectivos. É isso.


We Just Do What They Told To

O único instrumental que já fizemos, provavelmente a música com mais sentimento que temos. Pretende ser uma viagem onde cada um pode criar o seu próprio cenário. Nós criamos o ambiente e as pessoas completam com a sua imaginação, a sua história. Daí o título “We Just Do What They Told To”: visto da perspectiva da banda, nós apenas fazemos o cenário para a história que as pessoas nos contam. Ou vice-versa.



We Are The Thunder

É uma música sobre um guerreiro, sobre um professor, sobre um operário...
É uma música que transmite coração às pessoas. Para lutarem no seu dia-a-dia, para ultrapassarem os problemas. A nossa força vem de dentro e, tal como o trovão, quando bem aplicada pode destruir todos os obstáculos.



Ammo:Full

É uma junção de duas músicas que, a nosso ver não tinham grande qualidade. Versos e bridge de uma, refrão da outra. Ás vezes é necessário dividir partes de músicas como um excerto individual e depois adaptar ao novo excerto. É uma música com grandes influências de hip-hop, principalmente na métrica, ritmo e algumas sonoridades. O “Bang! Bang!” do refrão pode ser facilmente associado com refrões de bandas de rap mais "old school".


No Rest For The Vicious

Esta música advém duma necessidade que tínhamos em fazer uma música mais obscura, em mostrar o nosso lado mais sombrio. É uma música que revela algum sentimento de revolta para com muitas coisas que estão erradas na nossa cena musical. Foi aquela que mais alterações sofreu em estúdio: quando a mostrámos ao Hélder e ao Davide, eles disseram que a música estava boa, sólida, mas não exprimia qualquer tipo de sentimento. É crescente do início ao fim quase como um termómetro que vai subindo a temperatura à medida que a raiva também aumenta. É a que fecha o álbum.





0 comentários:

Enviar um comentário

Twitter Facebook More

 
Powered by Blogger | Printable Coupons