Novidades na música portuguesa como Ghetthoven não aparecem todos os dias e não podem ser vistas em plena ebulição. O Musicbox e as suas "Heineken Series", de regresso, são palco certo para que Igor Ribeiro se junte aos MGDRV, Mike El Nite e aos NIAGARA.
Contudo, com um EP na forja, tornou-se indispensável uma conversa com quem já vive num futuro prometido há tempo suficiente para não desiludir no presente.
Apresentemos o maestro.
BandCom (BC): Estreaste recentemente o single “By My Side” produzido por BPTSM e com vídeo realizado por André Tentúgal e editado por Vasco Mendes. Em que medida é que a sensualidade e o erotismo nele presentes se identificam com o teu trabalho musical?
Ghetthoven (G): A sensualidade e o erotismo estão presentes na minha vida de uma forma natural, é algo (acho eu) com que todos os seres humanos podem se identificar.
A música em si tem uma sonoridade bastante intensa e com uma batida que é capaz de fazer tremer um pouco, mesmo aqueles que não apreciam muito a soul music.
Até à data, não fiz nada parecido, tanto mais que acho que este meu single é uma ponte de acesso para o meu futuro EP.
BC: É nítida a sonoridade soul da tua música. Quais são as tua influências?
G: A música é uma religião para mim...não consigo descrever todas as minhas influências.
BC: Anteriormente participaste em projetos como Crisis, Cut Slack e Voxels. O que é que retiraste de cada uma destas e etapas e o que é que te levou a lançares-te agora a solo?
G: Ter feito parte destes projetos fez com que o meu ''bichinho da música'' despertasse, daí ter dado este passo importante!
BC: Quando e como é que iniciaste o teu percurso musical? Sempre te mantiveste nas mesmas linhas ou houve mudanças ao longo do tempo?
G: Eu acho que o meu percurso musical foi iniciado desde sempre, desde que comeCei a pensar por mim, desde que ouvia música com a minha família (sim, em minha casa existe uma atmosfera musical presente), na escola, etc...
Em adolescente passei por várias mudanças, o que a meu ver foi importante para ter ganho uma consciência diferente para a música.
BC: Fazes parte do coletivo artístico Biruta Records, originário do Porto. Como é que surgiu esta colaboração? Que vantagens vês, especificamente, nesta associação e na integração crescente dos músicos em grupos às vezes com uma personalidade própria e distinta, à partida, do trabalho individual?
G: A BIRUTA é um coletivo artístico oriundo do Porto onde esta colaboração surgiu em conversas de cafés. A vantagem é de poder juntamente com os restantes músicos diversificar o panorama musical nacional. Existe outra família para mim, é a Biruta!!!
BC: O EP que apresentarás nos próximos tempos já está a ser preparado há muito tempo? Como o defines: o resultado final está mais ou menos diferente do que tinhas pensado à partida?
G: Eu acho que normalmente um músico vive sempre numa evolução diária.
Comecei a preparar este EP há algum tempo. O resultado final para mim está ótimo, é uma autobiografia musical onde dou a conhecer ao público quem é Ghetthoven como artista mas também como ser humano.
BC: “My Sadistic World” vai ser apresentado dia 28 de Fevereiro, no Musicbox. Quais são as tuas expectativas para essa noite?
G: Uma adrenalina pura, magia e muito amor!
BC: O teu single estreou nas rádios mas já havia a antecipação com a produção do videoclip. Quais as mudanças a que tens assistido em relação ao feedback do público, à divulgação do trabalho e às reações em geral?
G: Muitas pessoas estavam á espera do vídeo e do single. Eu antes de ter lançado já tinha feito uma promo e um teaser, daí quando o lancei muitos dos ouvintes ficaram satisfeitos. O feedback tem sido ótimo, tenho tido bastante apoio e por isso sou eternamente grato.
BC: O que é que tens em mente para o futuro?
G: Continuar a trabalhar na área com algumas surpresas pelo caminho.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
GHETTHOVEN - ENTREVISTA


Catarina Bessa
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