sábado, 27 de julho de 2013

THE GLOCKENWISE - ENTREVISTA

2013 é o ano em que os The Glockenwise lançam "Leeches", o sucessor de bom sucesso do bem recebido disco de estreia "Building Waves", em que deixar de ser jovem é para quanto mais tarde melhor.
O caminho percorrido, as mudanças que ocorreram e o sucesso das suas canções serve para uma pequena conversa com a banda.






BandCom (BC): De “Building Waves” para “Leeches”, o que destacam neste percurso até agora?

The Glockenwise (TG): A quantidade de concertos que demos e algumas pequenas conquistas que fomos conseguindo.


BC: Continuamos a ver que têm poucas balas para atirar mas acertam em cheio no que dizem. Sentem que o ritmo constante de “Leeches” é o ideal para chamar a atenção também para o que dizem e não só para os refrões e coros?

TG: Até temos muitas balas para atirar mas neste contexto do garage/rock mais vale utilizar poucas e boas. Tentamos fazer as coisas neste ritmo para que fique o mais possível na cabeça de quem nos ouve.

BC: A mudança dos AMP Studios para os Estúdios Sá da Bandeira foi importante para manter a chama deixada pelo primeiro disco e trabalhá-la? 

TG: Sim! Foram dois sítios importantes para nós e pensamos que foram as escolhas certas no tempo certo.

BC: Se despedaçarmos musicalmente Barcelos, num mapa-mundo os The Glockenwise são mais São Francisco, Oklahoma ou Barreiro?

TG:  São Francisco, sem dúvida! 





BC: Dentro do seu espaço musical, com “Leeches” já há um lugar ao sol que vos permita bater a Adele aos pontos noutra entrega de prémios?

TG: Pensamos que sim, se voltarmos a competir com a Adele a miúda não tem muitas hipóteses.

BC: Como está a correr a internacionalização da banda? Há saudades à mistura? É mais fácil vencer as fronteiras entre países do que a fronteira entre Norte e Sul de Portugal?

TG: Se Portugal fosse noutro sítio talvez fosse mais fácil sair do país, mas como isto é nos confins, sair daqui é muito difícil. A hipótese mais viável é mesmo Espanha porque é o unico caminho possível por terra até chegarmos à Europa central.

BC: Tocar ao ar livre é o mesmo desafio que tocar entre portas?

TG: Sim, apesar de serem ambientes distintos o desafio não muda quase nada.

BC: O que vai trazer o resto do ano para a vossa carreira?

TG: Alguns concertos especiais como o de Paredes de Coura e provavelmente mais algumas coisas.

BC: A vossa idade adulta será quando tiverem pais e filhos a ver-vos?

TG: Isso costuma acontecer mas talvez ainda não estejamos maduros o suficiente.






André Gomes de Abreu




0 comentários:

Enviar um comentário

Twitter Facebook More

 
Powered by Blogger | Printable Coupons