segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

SPARK - RAMBLE (Monster Jinx, 2012)




Pouca coisa se conhece em Portugal dentro da Electrónica mas fora da cena house e psy-tranceSpark é uma das que vale a pena ouvir.
Ramble começa com alguns erros – "Glitch" – num ambiente pesado e electrónico, fazendo lembrar por vezes a "Saturday Night" de Borgore. Segue-se "Nightmare in Canvas", uma ressaca num ritmo lento e com mais glitches perfeitamente misturados com as teclas.


Mas Spark não é apenas esta electrónica experimental: "Saudade (in memory of…)" traz-nos uma sonoridade jazz-like, com linhas de teclas cuidadosamente produzidas, onde influências do hip-hop e trip-hop são inegáveis. "Doubt" peca pela sua curta duração, mas o pouco tempo que se faz tocar, sabe muito bem, continuando no mesmo registo que a anterior. Spark reflecte e escreve: "We may not even be real", uma conclusão alcançada provavelmente depois de alguns ácidos, como a própria música o demonstra (e isto é um elogio, apesar de não o parecer).
"Werewolf", "Tram", "Floating Bubles" e "Melodic Melancholic" surgem num tom electrónico mais banal, mas sem perder a sua personalidade, sendo talvez as faixas mais melódicas do álbum.




Para terminar, Spark junta-se a Eric Najar para nos fazer um "Great Crime": regressa-se à sonoridade inicial, mais agressiva, num ritmo de drum and bass com guitarras eléctricas e sintetizadores.
No geral, é uma boa colecção de músicas, bastante variáveis no estilo, mostrando a versatilidade do artista. A destacar a excelente masterização de todas as faixas, o som limpo com o nível certo de distorção.
E no fim leva o carimbo da Monster Jinx, portanto só pode ser bom.



Carreto














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