quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

B Fachada



Onde pára B-Fachada?

O panorama musical português assistiu nos últimos tempos ao advento de um cantautor que, ao que tudo indica, veio para ficar. Um artista de corpo inteiro que é uma autêntica lufada de ar fresco na canção cantada em português e que tem já uma legião de fãs espalhada um pouco por todo o país. Falamos, claro está, de B-Fachada.

Bernardo Fachada compõe com a alma toda, diz o que acha que tem que ser dito sem subterfúgios. A cada disco, uma nova máscara, e o povo gosta do ecletismo do seu trabalho: desde baladas para amansar o coração a letras agressivas que sobressaltam os puritanos, há para todos os gostos. Discos como “Há Festa na Moradia”, “B-Fachada é p´ra meninos” ou o controverso “Deus, Pátria e Família” fizeram-no ganhar destaque nos media e conquistar grandes palcos nacionais como o Super Bock Super Rock ou, mais recentemente, o Centro Cultural de Belém.





Consensual? Não o é com toda a certeza. Mas o crédito que já tem firmado está a vista de todos. Fechou 2011 com um disco homónimo num registo mais intimista que os anteriores, em que o piano aparece como protagonista de uma história passada entre quatro paredes. De 2012, os fãs esperam mais um ano em cheio. E o caminho que vai tomar? Imprevisível.

É que Fachada tão depressa vai beber à fonte que é a música tradicional portuguesa como embarca em aventuras vanguardistas, o que torna a exploração do seu já vasto reportório na constante descoberta de um “novo Fachada”. Reportório esse que é construído a um ritmo impressionante, nada mais nada menos que dois discos por ano! É caso para repetir: onde pára B-Fachada?

Bernardo Gonçalves




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