terça-feira, 5 de outubro de 2010

Paco Hunter



Country, Folk, Rock



www.myspace.com/pacohunter

From this existential cry reproduced on the margins of James Joyce’s Finnegans Wake, comes a promiscuous, amnesic cosmogony that manifests itself in the minimal filth of country grooves and various goods. Someone or something left behind Pensacola, and idling in Tishomingo dreams of Boca Raton's shadow.

De uma forma descontraída mas não ridícula, tocam alegremente, de tal forma que dá vontade de pôr a tocar no carro e partir para sabe-se lá onde. Num daqueles descapotáveis antigos, numa estrada sem mais ninguém! Claro.Paco Hunter representa o lado menos calmo e sereno do imaginário western e country. Não retrata a calmaria do deserto mas a agitação das rixas e das longas e turbulentas viagens. Conseguem tocar música descontextualizada da nossa actualidade de uma forma natural e actual.

Pensacola é isso mesmo. É a viagem, ou talvez o regresso dela.

A nivel instrumental gostava de destacar a variedade de sons reproduzidos. Apesar de a grande inspiração ser o universo country-folk, temos funk em "My Bro" e um travo a Bossa Nova em Jacarepaguá. Boca Raton leva-nos mais para um country mexicano, com influências latinas. Pensacola revela o lado Old Blues desta banda, My Connection traz-nos um rock blues.

Apesar desta separação, as guitarras têm um estilo muito peculiar ao longo das músicas. São tudo menos típicas, parece que ao fazer música há sempre mais qualquer coisa nova para inventar, é como pegar no antigo e distorcer para algo completamente novo. O acompanhamento do baixo mostra-se num bom patamar, capaz de ombrear perfeitamente com as clássicas riffs dos diferentes géneros, principalmente do funk, género que pede sempre linhas de baixo técnicas.




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