sexta-feira, 28 de agosto de 2015

DE E POR: THE INTERZONE - “_______” (2015, Ed. Autor)

Os The Interzone são actualmente um trio formado por Ricardo Campos e pelos membros fundadores Stephanie França e Pedro Completo que, apesar de estar prestes a comemorar 10 anos, só agora lançam o longa-duração de estreia “_______”. Um conjunto sólido de 9 temas que conjugam o rock, o indie e um leve instinto punk como verbos e daí derivam para o lado mais opressivo do post-punk e do indie-rock mais ou menos musculados - são eles próprios, antigo estudantes de Artes e Literatura, a referir como marca de identidade as profundezas da geração e cultura "beat", que influenciaram a América do pós-guerra até à entronização da segunda metade do século passado, e isso reflecte-se, sem ser uma camisa de forças, na base dos motivos pelos quais vemos os The Interzone a compor, a tocar ao vivo e a mostrarem-se.  
É com Pedro Completo que ficamos a perceber nos próximos momentos o quão se perdeu por não se ter salvo o que não se gravou e a esperança que há nos momentos que ainda estão para vir: não surpreende que se espreitem mais palcos como os do Vodafone Mexefest ou NOS Alive. Carpe diem, já.





Sound of Void

Foi a nossa primeira música. Evoluiu connosco ao longo dos anos, com as várias pessoas que nos acompanharam e é uma música que parece ter vida própria. Tem também a ver com o nosso primeiro nome, The Void.



Dig Out Misery

Foi uma música que ficou feita num ensaio e sofreu apenas alguns arranjos na altura de pré-produção do EP. É uma música sobre a procura da verdade.



Century

Está é aquela música sobre as noites de copos...que dão em manhãs em que acordas no chão da sala, com um macaco em cima das costas e não fazes ideia de como foste lá parar.



Rotation

É baseada numa letra antiga, sobre a percepção de que não é necessário nada além do que está presente no momento.


People Like Us

Esta música deu umas grandes voltas e a única coisa que sobrou do início foi a linha de baixo. Tem a ver com uma energia específica, comum entre certas pessoas, que mesmo distantes acabam por se encontrar.



Lose Against Time

Abre a parte do nosso disco sobre o tempo. Diz que a existência vai muito além da consciência. Aborda o facto de necessitarmos cada vez de mais tempo para nos sentirmos vivos mas que no fundo temos de continuar com o prejuízo de levar a nossa vida a pensar que não temos tempo para viver.



We are the Time

Continua um pouco com o mote da 'Lose Against Time', apesar de ter sido iniciada anos antes. Aborda as memórias que trazemos connosco, o pesar que sentimos quando os momentos acabam e a consciência de que temos de continuar.


For Bugs

Foi o primeiro 'single' do nosso disco com vídeo. É uma música sobre a decadência, a adição e o ambiente da noite.






To The Earth

É uma história sobre um assassino. Personifica um estado de consciência onde a libertação da culpa dá origem a um sentimento de invencibilidade.





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