"Magnus", o EP de estreia dos universitários Old Yellow Jack descobertos mais a sério por alturas do concurso U>Rock Universia 2013 antes da sua participação na 20ª edição do Festival Termómetro, chega muito em breve às lojas: contudo, o final de 2014 trouxe já uma breve apresentação com "The Man Who Knew Too Much" e o respectivo vídeo e ainda 3 temas que não farão parte dos 5 escolhidos para o alinhamento deste registo. De um conjunto de canções para o outro, o salto é mais óbvio em pormenores e recursos, já que a alternância entre indie-rock, space-rock e pop-rock psicadélico ocasionalmente mais jangle pode ficar logo à partida despistada numa única faixa.
É este poder de desconstruir uma viagem longa e de lhe acrescentar uma doce inércia que justificou a sua presença como uma aposta inesperada no cartaz do Vodafone Mexefest e da mais recente sessão Sofar Sounds em Lisboa, bem como o pisar dos palcos da Livraria Ler Devagar, O Meu Mercedes Bar ou do Sabotage Club. Agora, e antes do primeiro concerto de apresentação a acontecer lá mais para o fim do mês, o que poderão esperar deste trabalho com a própria banda como ilustre relatora.
The Man Who Knew Too Much
Utilizámos em estúdio um Fender Rhodes autêntico dos anos 70, pertencente ao BlackSheep, para gravar o som de teclado, que ajudou a trazer à música uma atmosfera mais 'misteriosa' e paranóica, para realçar o tema da música em si. O 'videoclip' foi gravado numa tarde de Outubro por uma das mui gentis designers da banda, Tron Debot (Daniela Trony), e editado em Novembro pelo Riscas.
Murky Water
O 'design' da contracapa foi inspirado na descrição visual da música. A melodia da voz foi trabalhada em estúdio com a ajuda preciosa do Bruno Pedro Simões (produtor do EP), durante esgotantes 3 horas, até à fase final e gravada.
Luanda
A guitarra foi gravada como um misto de uma eléctrica um pouco distorcida com uma guitarra acústica de primeiríssima qualidade limpa, o Bruno gravou a percussão adicional e Skronk e Riscas efectuam uma troca de posições tanto em palco como em estúdio.
I Found Oil
Tem um 'sample' de sons de uma plataforma petrolífera no início da música e um theremin tocado pelo Bruno, perto do final desta. Cantiga gravada ao primeiro 'take'.
Two Lightbulbs In a Skull
Tem duas partes, a primeira mais curta que a segunda, esta instrumental, e possibilitou-nos o privilégio de utilizar um Moog Voyager desde o início da segunda parte até ao fim da música. É a eleita não só para encerrar o EP, mas também para o fim da maioria dos nossos concertos.
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